Observatório Social de Assis Chateaubriand

Assis Chateaubriand sediou nos dias 18 e 19 de agosto o 5° Encontro dos Observatórios Sociais do Estado do Paraná. O encontro contou com a presença de 19 Observatórios de todo o Estado, e mais de 40 participantes.

Participaram da abertura do Encontro Ney da Nóbrega Ribas – Presidente do Observatório Social do Brasil, Marli Secchi de Lima – Presidente do Observatório Social de Assis Chateaubriand, Paulo Dias – Presidente da ACIAC, Sueli Rosália Barbieri – Representando a Caciopar.

A presidente do Observatório Social de Assis Chateaubriand, Marli agradeceu a presença de todos, do Presidente do OSB Ney da Nóbrega, e dos patrocinadores do encontro, que fizeram com que o encontro fosse possível, bem como os mantenedores do Observatório que fazem possíveis as atividades da entidade.

Em Seguida o presidente da ACIAC, Paulo Dias estendeu seus cumprimentos a todos os presentes, mencionando o amplo apoio da Associação Comercial ao Observatório, tanto no quesito estrutural e de logística cedendo ao OS toda a estritura física necessária para o funcionamento da entidade, quanto no financeiro onde os associados repassam mensalmente ao OS o valor de R$ 3,00 a cada boleto pago a Associação.

Por fim, Sueli representando a Caciopar relatou todo o interesse e apoio aos observatórios sociais de toda a região, como instituição fundamental para o Estado Democrático de Direito.

O Encontro que contou com a presença de 19 cidades de todo o Estado, iniciou-se com o painel sobre Integridade nos pequenos negócios, com a representante do SEBRAE Juliana Schvender de Curitiba. O painel tratou sobre aspectos de compliance, explicando para os participantes que é de extrema importância para os pequenos negócios a adesão ao sistema de integridade, que trata de combate e prevenção a corrupção, e aumento de controle fiscal e contábil, o que gera enormes benefícios para a empresa, independente de seu porte.

Após foi realizada uma conferencia ao vivo, com o Diretor da Coordenadoria-Geral de Fiscalização do TCE – PR, Mauro Munhoz para tratar dos esforços do Tribunal para ampliar o alcance da população sobre o Controle Social, destacando as inúmeras capacitações gratuitas, on-line e presenciais junto ao TCE gratuitas.

O Segundo Painelista foi o diretor das empresas RCC Licitações/ComprasGov, Fabiano Zucco que possui uma parceria com o Observatório Social do Brasil, onde os Observatórios de todo o país, possuem acesso as duas ferramentas que facilitam o trabalho dos observatórios sociais.

Após o almoço foi realizada uma atividade interna dos observatórios para a troca de boas práticas, fazendo com que os objetivos sejam alcançados com mais rapidez devido aos exemplos positivos executados em outras cidades. Esta atividade é muito importante, pois são raros os momentos em que diversos observatórios conseguem se encontrar, e compartilhar os problemas e soluções que muitas vezes são comuns a todos.

Encerrando o primeiro dia, o cientista social Valtemar Sartorelli, iniciou o painel sobre motivação e liderança, com a palestra ‘(des) construindo paradigmas”, que deu aos participantes um novo olhar sobre o aspecto de liderança e motivação, fazendo com que os observatórios encontrem novas formas de seguir realizando seu trabalho.

No segundo dia, houve novamente uma troca de experiências entre os observatórios, sobre o Monitoramento da merenda escolar, do poder legislativo e de licitações. Onde foram relatados os problemas encontrados em todo o estado, fazendo com que novas soluções fossem encontradas. São grandes os desafios e dificuldades encontrados pelos Observatórios que não possuem poder de polícia, cabendo a estes somente observar e caso encontradas irregularidades informar o Gestor Público, dando a este a chance de solucionar o problema. Somente quando o poder executivo ou legislativo não tomam as atitudes cabíveis, são informados órgãos como o Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado ou da União. Importante ressaltar que os observatórios sociais existem para auxiliar o poder público a corrigir possíveis erros que possam onerar de alguma forma os cofres públicos. A secretaria Executiva do Observatório Social do Brasil, Roni Enara destacou “é importante ressaltar, que os observatórios e os observadores não podem ser palatinos da justiça. Nossa função é a de observar, não sendo nossa função se interferir nas ordens e decisões do poder público. Caso haja alguma irregularidade, a questão deve ser debatida em um segundo momento, apontando ao gestor o erro, sempre com muita educação e tato.”

Encerrando o encontro o Presidente Ney da Nóbrega Ribas, informou os participantes, sobre as parcerias que estão ocorrendo graças a excelência do trabalho dos observatórios, além da agenda e da possibilidade da criação de Um Observatório Estadual do Paraná, que atuaria no monitoramento das contas do Estado.